Cabrito
História
A origem desta raça está na cabra selvagem da serra do Gerês, extinta no início do século XX. Trata-se de uma raça de extrema importância na economia das Terras Altas do Minho, inóspitas e bastante desfavorecidas. Em relação á raça serrana nos finais do século XIX e início do século XX, dizia-se ser uma raça há muito individualizada. A origem é particularmente difícil de determinar, mas tudo indica que tenha sido as cabras selvagens do Período Quaternário: Capra prisca, capra aegagrus e capra falconeri. Ao longo dos tempos e devido ás sucessivas ondas migratórias destas cabras selvagens através das cadeias montanhosas, foi-se fixando na Península Ibérica a Capra pyrenaica, a partir da qual terá surgido a raça serrana.
A carne proveniente de animais da raça Serrana, diferencia-se pela qualidade , pois é tenra, suculenta.
Sugestão:
Cabrito assado
1 cabrito de 3 a 3,5 kg (sem a fressura) ;5 dentes de alho ;1 colher de sopa de colorau ;1 folha de louro ;5 colheres de sopa de azeite ;3 colheres de sopa de banha ;0,5 litros de vinho branco ;sal grosso
Depois de limpo e de se lhe ter retirado a fressura, barra-e o cabrito interior e exteriormente com uma papa feita com os alhos esmagados, sal grosso, o colorau (que aqui se chama pigmento), o louro, o azeite e a banha. O cabrito deverá ficar assim temperado de um dia para o outro ou pelo menos 3 a 4 horas. Coloca-se então numa assadeira de barro e leva-se a assar em forno bem quente. Quando o cabrito se apresentar meio assado, começa a regar-se com o vinho branco (de vez em quando). O cabrito deve ficar bem tostado. Acompanha com batatinhas que se cozinham do seguinte modo: Depois de lavadas, cozem-se com a pele 2 kg de batatinhas pequenas. Pelam-se e alouram-se depois num pouco de azeite onde previamente se alourou um dente de alho. Juntam-se ao cabrito quando estiverem bem louras.